terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sábado, insensato e intenso

        'Despertar de sábado, lentamente espreguiço me entre cobertas, já se passava das 11 horas, havia perdido meus compromissos da manhã, no entanto pouco me importei, já que precisava relaxar, havia sido uma semana longa e a sexta-feira fim doura  dava me o gostinho de vitória na boca, a final a batalha de tantos dias deixou me satisfeito depois dos beijos que dei. Garotinha difícil de conquistar, mas consegui, fiz tudo aquilo que sabia para encantar. Meu retorno foi satisfatório, a danada até beija bem, no entanto o tempo dela já venceu, não me agrada a apaixonite de uma adolescente para abalar meu império. Este foi meu pensamento de manhã, porém, mal sabia eu que as reflexões do despertar de sábado se mutariam tanto até o início da tarde.
       Sem muita certeza do que passava em meu peito continuei com afazeres rotineiros. Limpa ali, come algo aqui, deita, senta, manhã de sábado. Após as simples preliminares reservei me a frente do computador, recostando meus olhos numa velha figura desejada e inacessível  meu corpo reagiu quase que de imediato, sem tempo para protestar. Admirei, contemplei, abusei da imagem a minha frente, e no ápice da minha loucura alguém bate a porta.

       Para a minha total surpresa era a garota da noite passada que acreditava ter algo ainda comigo, de certo eu tinha uma boa oportunidade ali com a visita, mas o intuito da donzela era outro. Gentil e educada viera me prestar um favor, que de pouco me importava agora, ainda mais, pois ela me interrompera. Sai num sobressalto, fechei a foto, arrumei a sala, no entanto a roupa suja em meu corpo ficou, atendi a ela, que logo questionou meu espanto, o que fez me indagar se sou péssimo ator, ou se a guria de mim algo realmente conhece. Enfim, chamei à entrar, apesar da minha posição, no momento, já pouco acrescentaria a sua entrada, agi como de costume, poucas palavras, sisudo e concentrado em um afazer forjado. Liberei a ela o computador, já que vinha para me prestar favor, porém me dei conta do engano, a foto não tinha sido fechada, e a moça não sei, mas pareceu desconcertada, com muita destreza, abaixou a página e realizou seu serviço, sem o findar tentou puxar assunto, mas me encontrava longe, perdido em curvas alvas e distantes, sem mais, ela se retirou.

    Foi neste instante que meu peito apertou, havia eu feito algo de errado?! Não consegui dialogo algum com aquela dama, sinto um aperto estranho, como se estivesse adoecendo  não sei ao certo, mas não paro de pensar nela.

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