segunda-feira, 3 de junho de 2013

A gente imita gente como a gente.


Fato:  É assistir a um programa cujo personagem eu considere extraordinário e logo após me sento como tal. É passar um dia conversando com alguém que tenha sotaque, principalmente sulista, que já saiu dali falando “tchê”.
Uma pessoa uma vez me disse que somos grandes esponjas que observam e captam as coisas ao seu redor. Normalmente tendemos a absorver aquilo que nos é interessante, aquilo que achamos legal, como se dá no meu caso, eu&sotaquedoSul, acho um máximo falar “tu” e toda aquela fala diferente da minha.
      As ideias também entram nesse contexto. É quando compramos a opinião de outros, como se concordássemos tanto, ou então nos convencemos de tal forma que o discurso é absorvido, e passa a fazer parte de nós, ou a ser nosso, em certos casos. Vi muito disso na faculdade, onde a galera se espelha nos professores, nos estudiosos da área, nos grandes pensadores de tal linha, e até em alunos, pessoas, que tem modos de viver diferentes, que sejam capazes de inspirar uma mudança de vida para o observador. Claro que outra figurinha carimbada de super absorção são as crianças, chega a ser incompreensível, de como são capazes de observar, registrar e reproduzir as condutas e falas que estão ao seu redor, é um super poder.
        Obvio que há a absorção por acidente, a qual tem mais registros de ocorrências. Trata-se de quando pegamos de alguém, sem querer, alguma coisa, temos a nossa linguagem como ótimo exemplo, dentro dela, ainda mais específico as gírias, ou então uma música, que alguém passou cantando, mas você nem percebeu, só se dá conta quando de repente sai cantarolando os versos da música que não se sabe de onde saiu.
        Quando eu era menor, “surgiu” uma gíria na cidade onde eu morava, na verdade eu “surgi” na cidade e a gíria já estava lá quando cheguei. “Velho” Não sei se todo mundo já ouviu essa expressão, mas lá ela estava em todos os lugares, em qualquer tipo de assunto, tudo era ou tinha um “velho” no meio. Era um bombardeio de “velho”, “véi”, ”veio”, ”veliio”, ou na forma composta,  “af véi”, “Oh véi”, “Que isso véi”, “tá loco velho”, e assim vai, uma criatividade tendendo ao infinito de possibilidades. Fui então reportar este costume bizarro a minha mãe, dizendo que eu achava ridículo, sem lógica e muito estranho tratar as pessoas com aquele vocábulo. Enfim, o triste meus caros, é que não se passou muito para que eu ouvisse da minha mãe a seguinte indagação: “Nossa, mas você não tinha dito que falar velho era feio, e que você não gostava?!”. Não preciso dizer mais nada, a gíria me pegou. A mesma regra aplico para músicas sertanejas, pagodes, funks, e outras músicas que não sou muito fã, ou em alguns casos, nada fã, por tanto para mim são ruins, horríveis, péssimas, e... Enfim, eu as canto (ou arranho) sem perceber, e quando a “fixa cai”, é aí que elas grudam mais na minha cabeça.
           Esponja, água, absorver, isso me lembrou de Osmose, pois é, os professores no Ens. Médio falavam que não se aprendia por Osmose, mas taí um bom exemplo (ridículo, confesso!). Quem sabe, se eu tentar ficar próxima a pessoas inteligentes eu não suba as minhas notas por consequência, ou então uma turma que goste de exercícios assim eu emagreço. Seria uma evolução por Osmose. (rsrs) b&b~

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Mudanças

         'Mudanças, tem quem ache que é ruim, ou então essencial. Tem quem diga que e mentira, "Ninguém muda, nada muda" e aqueles que retrucam "Tudo muda, tudo a qualquer momento pode mudar". Mas mudança é algo que fácil se complica, por que de tanta mudança o significado se multiplica.
    Por exemplo, tem mudança de casa, oô coisa polemica. Uns dizem que é martire, que complica a vida, arrasta móvel, bagunça com tudo, enquanto tem gente que só vive se for de mudança, passa a vida em caravana, sempre de mala pronta, seja turma de circo, cigana ou gente urbana, esse povo só quer saber de mudar. Muda porque é bom, é onde tudo se recicla, novos ares, nova vida, onde se conhece mais pessoas, é quando se aprende. E é por isso também que muda essa essa gente
    A conjugação não para de mudar. Muda de posição, de humor, de amor, de situação. Hoje tem mudança de sexo, de nome, de telefone, hoje só não muda quem não quer! "Opá! Mas espere aí! Homem não muda é tudo igual! Ah mas que bobagem é Mulher que não muda ainda mais na tpm. Essa conversa vai longe, segue toda a vida, já que pra uns mudar é mole, enquanto para outros é cutucão na ferida.
   Deve ter gente que diz não mudar, ou que muda pela metade, mas é inevitável a mudança, porque se não você não mudava de idade.'

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Ressaca de Mentiras

'O dia acaba de nascer, enganam-se aqueles que acreditam que repousei durante esta noite, nesta nem pude encostar a cabeça no travesseiro, e assim troquei meu descanso por uma sessão de purgatório.
          A luz do Sol já está pintando o céu com sua ternura e veracidade, fazendo os olhos daquele que mente arder, olhos ardendo, inchados e a luminosidade penetra em minha cabeça fazendo a dor piorar.
         Todo esse mal vem de um ser perverso que habita meu peito e me transforma em um grande Mentiroso, uma criatura sem escrúpulos e egoísta. Quem me conhece diria que esse relato não passa de drama, mais uma história forjada para manipular o carisma alheio. Me descreveriam pior, muito pior depois da noite passada.
       Havia algum tempo que eu repensava meus atos de "omissão" de informações, mas sempre me vinha a mente a desculpa...


"Para que se preocupar? Durante todo esse tempo você fez com que todos cumprissem   suas vontades, sempre se saiu tão bem de situações ruins e tudo graças a este dom fantástico de tornar as coisas mais interessantes"

       Pensamentos que só me fizeram prorrogar as mentiras e as manipulações, pessoas que eu não conhecia, amigos, parentes, até os mais próximos foram enganados. Até as duas mulheres de minha vida entram nisso tudo, minha mãe e minha esposa.
              Sempre vi minhas atitudes como um modo diferente de interpretação, tendo até a desculpa de "ah, não necessariamente... pode ser assim..." e pronto colocava meus "dons" em ação. Assim escapei de encrencas na escola, de problemas com a família, de multas de transito, de ex namoradas... escapei de tudo que julgava desnecessário.
        No entanto a loucura não findou em simples "mentirinhas" cotidianas para amenizar a situação, passou a grandes atos, grandes problemas, tornei a mentira um habito, fiz da omissão e da manipulação meu filtro de diálogo. Nada saia da minha boca sem ser modificado.
        De tantas vezes avisado, acho que Aquele quem tentava me ajudar cansou, e pouco a pouco os "dons" tão preciosos para mim passaram a falhar... Pego em uma falha no serviço, uma mentira descoberta na roda de amigos, situações constrangedoras...
      E foi numa noite que todas as outras mentiras e histórias mal contadas despencaram sobre mim, caíram de início uma a uma... como chuva que chega, mas foram tomando forma de tempestade lavando-me a cara, levando as máscaras que construí, me deixando sozinho.
         Com a chuva, foram as mentiras descobertas, com o vento, iam-se as pessoas que amo para longe de mim. Fui avisado e não quis ouvir. Fui pego. 
          E agora quero a oportunidade de tentar tudo de novo, mas desta vez de coração,  deixando aquele péssimo hábito para trás. Mas sei que será necessário um novo começo, onde terei de conquistar com esforço tudo o que eu desprezei, e que era vital a minha alma,  o perdão e a Confiança daqueles que eu amo! '.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Ciúme

                       ' Já tem algum tempo que as tardes passam e sem motivo o nome Dela vem em minha mente, junto dele vem contextos e detalhes paranoicos, coisas que me tiram o prazer de qualquer atividade que eu venha a executar. Deste momento em diante tudo o que vejo levo a conexões com seu nome, sua história.
         Músicas, lugares, cartas, pessoas, jeitos, falas, travesseiro. Do gênero que for, a ideia que me vier, tudo será lançado diretamente a Ela, convertendo tudo em pensamentos insanos, num contextos sem nexo.
          A dama com quem se quer troquei olhares, é Aquela que nem o nome sei ao certo, a pessoa que nunca ouvi a voz, a garota que de um modo ridículo transforma momentos bons em magoas.
        E é por ele, pelo detentor de meu amor, que eu aprendi a ser assim. Não há motivo nobre, nem motivo algum há. De culpa ele não adoece, pois a mim ele só fez amar. É Ela! Quem ecoa em minha mente quase que sem existir.

        Meu amado se envolve nessa trama pura e simplesmente por ter cometido um delito, ama-la, e a sentença? Quem paga sou eu. Que mesmo numa realidade que não a envolva, mesmo num mundo que Ela não exista, crio, surto e monto um monstro dentro de mim, que tem como objetivo, unicamente, acabar comigo. Tornei me uma criatura suicida, que espera.
         Tal monstro criado em mim se alimenta de minha sanidade... Que aos poucos se esvai... Monstro que leva o nome DelaAquela a qual não sei quem é, Aquela que fez brotar em meu peito um monstro verde, esse sentimento instável, esse maldito ciúme.   

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Surpresas.

         'O dia já tinha me decepcionado bastante. Nos últimos anos fora muito diferente e agora tudo perdia o brilho e o significado a ponto de passar despercebido o fato de ser meu aniversário. Levando em conta todos os detalhes desde a hora em que os ponteiros do relógio cruzaram as doze horas, surpresas de fato ocorreram, no entanto de uma maneira singular e pouco agradável que já me forçava a questionar os fatos pouco a pouco. Porém nem sempre esses questionamentos me levam a coisas legais de se ter em mente.
     Por ele ter sido o primeiro não quis dizer o mais importante, e sim o mais questionado, e que vez ou outra vem a mente, mesmo contra a minha vontade, porquê? Não há explicação creio eu. Nem buscar tal informação pretendo. Apenas deixar que assim como foi uma breve presença, que seja breve sua permanência.
     E assim segui... vinte e quatro horas. Tempo disponível para fazer e desfazer do meu humor.
     Seguindo com escola, ônibus, problemas, tornando ainda mais diferente o dia, tanto que esqueci de qual se tratava. Passou, e gatos-pingados iam lembrando, confirmando e cumprimentando-me por mais um ano de vida. Diferente dos que recebi na madrugada, estes chegaram sem efeito e com um tom pouco intimista, no entanto o fato de chegarem até mim já me fez satisfeita, ainda mais pelo fato de nada estar no lugar de que eu esperava.
     Alguns foram cômicos em seus cumprimentos, já que se tratava de um constrangimento para a pessoa ter passado algumas horas ao meu lado sem sequer dar conta da possibilidade de se tratar do meu aniversário, interessante que pouco me importava lembrarem ou não, já não era algo que me fazia diferença.
       E hora a hora o dia foi passando, nada, nem devaneios,  nem felicidade exacerbada, era um dia qualquer. Confesso que não queria que chegasse, e muito menos espero pelo próximo, mas eles vem, e da mesma forma vão e nem se percebe.
      Sete horas da noite. Incio do fim do dia. Tomando rumo de casa , sem esperar mais nada deste dia que de tão comum me foi frustrante. Dobro a esquina da escola, a visto uma rosa, segurando-a há um sorriso, há um alguém que valia a pena esperar. Mais que depressa minhas pernas correram a seu encontro, as mãos largaram tudo,  cadernos, bolsa, e foram se envolver naquela maravilhosa surpresa que me limpou o dia, abriu meu sorriso.
     Dali ainda ganhei um passeio, sua presença superava qualquer material que viesse dele ou de outra pessoa, a surpresa era boa, era vê-lo, toca-lo e te-lo comigo naquele fim de dia, do dia do meu aniversário, a minha surpresa, que fez meus olhos brilharem.


Decepções...

        'As gotas de chuva caiam no para-brisas,  o ar de tão tenso tornava-se tóxico, e eu o respirava com dificuldade. Era difícil dirigir, respirar e entender aquela que ao meu lado estava. As duas primeiras tarefas não eram por si só impossíveis, mas graças a ela assim se faziam.
     Retrocedi todo o percurso do dia, como quem procura algo que perdeu, refazendo caminhos, vasculhando palavras, recordando reações, e os porquês de todo aquele barulho não encontrei.
     Ela, muda e gélida, sentada  lá quase que sem movimentos, raramente resmungava algum pedaço da música que tocava na rádio, as quais nada ajudavam no clima, que a cada quadra ficava mais e mais pesado. As curvas na estrada eu fazia sem perceber, cada esquina e semáforo contavam com a sorte, meus pensamentos perdidos, buscando entender... E para que?

     O destino era a sua casa, e este não demorou chegar , sem nem saber como estava em frente a casa dela. Palavras trocadas, o que estava ruim a cada segundo se tornava pior, ideias grosseiras, desculpas demais, mentalidade fútil que sem argumentos para me responder, bateu a porta e saiu. Por instantes acompanhei o caminhar daquela que saia como se eu houvesse lhe ferido a alma, ofendida, machucada, contrariada. A contemplação durou pouco, o suficiente para que eu voltasse a mim.

   Assim que a porta bateu, meu coração deu um pulo, como se acordasse, somente para que meus olhos enxergassem a cena, compreendendo a, e tendo a assim a certeza de que aquilo nada tinha a ver comigo, era mais uma história dela, mais um episódio que entrei sem saber o enredo, e agora, no caminho de volta para casa saboreio o gosto da raiva e o amargo de uma decepção que me toma por completo.    

sábado, 8 de outubro de 2011

Sonhar

  'Já vi muitos filmes em que o protagonista ou alguma personagem sonha em trabalhar, mas estou falando de uma profissão especifica e que requer um dom, a escrita. Ser escritor, colunista, repórter, jornalista, e uma série de outros nomes que são dados as pessoas que transmitem ao mundo histórias, sejam elas de qualquer temática, desde noticiário policial a coluna social ou a parte econômica do todo.
    Seja em que área for, um escritor tem uma responsabilidade e das grandes, pois não foi apenas uma ideia ou um caso ocorrido, mas é algo registrado, escrito, e em alguns casos comentado, discutido, e é isso que da poder e torna o registrador daquele causo responsável por qualquer incidente que venha a ocorrer a partir de suas palavras.

   Esse simples acréscimo aos fatos muitas vezes pode ser uma crítica, e aí sim o escritor já esta mais que pronto para arcar com as consequências de sua palavras, e se seu depoimento for deverás um protesto é sua obrigação reconhece-lo, pois levantar a poeira e sair é fácil, dar corda a discussão e depois negar tudo é pobre, não é ético!
   Fora as responsabilidades, muitas pessoas levam o prazer alheio em suas palavras, um sentimento versátil que pode originar-se da leitura de um livro de aventura, romance ou drama, ou ainda de uma boa matéria de revista. Um comentário de de blog, um post no twitter, que  pode ser ligeiro e cheio de efeito. 
   Há muitos jeitos de encher o mundo de alegrias e um deles é a comunicação, mais além... A escrita. A qual muda a minha vida a cada texto que crio, porque escrever é mais que passar algo para o papel, é arte! A arte que me move! ")

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Despedidas

    'Alguns na vida veem as pessoas que amam partir, outros se despedem. Eu fui muitas vezes a que se despediu e foi, e na maioria das vezes sem muitas voltas, logo cedo aprendi a não sentir saudade, a evitar esse sentimento, simplesmente fui mudando, reciclando e dificilmente voltando para dar um "Oi" a velhos amigos. Não que estes não sejam importantes para mim, pelo contrário, creio que se não os fosse jamais seria como sou, são apenas infortúnios do hoje que distanciam. Porém nestes últimos anos vi pessoas amadas irem embora, e doeu, amigos e amores dando adeus, alguns eu sei que podem até me dar um "olá", mas outros já não sei...
   O mais chocante foi quando ela foi embora, era sexta-feira, e a notícia tomava forma nas bocas, as quais distorciam e comentavam o caso, fazendo com que eu não soubesse a realidade de fato. As críticas boas e ruins já eram esperadas,  eu mesma as tinha, mas meu lado contra a partida era grande demais para admitir. E assim encontrava-me agoniada a cada segundo que aproximava de sua partida.
   Ela tinha sido mais que professora, ajudará a todos de uma maneira exemplar, no entanto não são todos que percebem e valorizam pessoas que ajudam, mas são rígidas e decididas. Afinal para mim não importava tanto o que pensavam dela, mas apenas meu apreço e carinho, já que me sentia acolhida, mesmo envolta do receio de decepciona-la e de seu olhar as vezes severo.
"Falta sentirei, mas um pedaço de tudo o que passou fica guardado, para mesmo depois que minha mente anestesiar a ausência eu ainda tenha tudo que me ensinou, obrigada!" (:



Texto dedicado, fora dos padrões, porém já é parte do meu novo desafio... Escrever sobre as coisas que se passa nessa vida, lógico que num ângulo que valha a pena parar para ler... Obrigada gente! ee segue o esquema dos sete, esse é o num.1
 ") b&b~

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Recadiinho ^^

Oii gente,
Abro uma aspas nos meus textos pra agradecer quem vem acompanhando e também declarar o fim de uma etapa do blog e em breve uma nova vem chegando... meu último tema foi os dias da semana... que já leu todos, obrigada!!! Quem ainda não acompanhou os sete, fiquem a vontade.

Estou procurando um novo tema pra escrever... aceito sugestões e espero que continuem acompanhando, ^^ 
beeeijo gent :D

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Segunda, enfim o fim! (:

    'Tediosas  5h30 de segunda-feira, fora de comum e enrolada, os assuntos que costumavam me interessar, só fazem repelir. Olho pela janela e vejo umas árvores, uns pássaros e o céu a entardecer, aqui dentro, só alguns resmungos ouvi, era algo a ver com literatura, história, qualquer coisa que não compreendi.
   As histórias continuam, acho que estou fora de contexto, meu final de semana acabou, mas eu ainda estou nele... Ai relógio que não anda, mal recostou seu ponteiro no sete, e ainda me resta uma hora inteira de ânsia, ânsia pra tudo findar. Brinco com um anel, me distraio com a falação, é alguma história antiga, um autor que matou uma louca que esta noiva, ah, sei lá, não entendi, cansei me, que assunto chato.
  Na verdade, sou eu! Até quero adiantar os ponteiros do relógio... Enfim. Este papo acabou, vou la eu para outra brisa até dar a hora. Sai professor de literatura entra de física, e o discurso de um velho escritor se mutua, agora são fórmulas, cálculos de outros velho escritor, e em minha mente compreendo somente o tic tac do relógio daquela segunda-feira.
A saída esperada chega a passos lentos, devagar o sorriso vai se abrindo no meu rosto, e por conhecidencia em outros também. Realmente esta segunda representa uma vontade louca de sair e ver o que fora dessa sala de aula deixei, não só eu mas todos aqui onde eu estou, que lá fora vão seguir afazeres tão diferentes, uns vão ao encontro de amigos, outros do esporte, de um estudo, de casa, de um Amor... sz