sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Recadiinho ^^

Oii gente,
Abro uma aspas nos meus textos pra agradecer quem vem acompanhando e também declarar o fim de uma etapa do blog e em breve uma nova vem chegando... meu último tema foi os dias da semana... que já leu todos, obrigada!!! Quem ainda não acompanhou os sete, fiquem a vontade.

Estou procurando um novo tema pra escrever... aceito sugestões e espero que continuem acompanhando, ^^ 
beeeijo gent :D

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Segunda, enfim o fim! (:

    'Tediosas  5h30 de segunda-feira, fora de comum e enrolada, os assuntos que costumavam me interessar, só fazem repelir. Olho pela janela e vejo umas árvores, uns pássaros e o céu a entardecer, aqui dentro, só alguns resmungos ouvi, era algo a ver com literatura, história, qualquer coisa que não compreendi.
   As histórias continuam, acho que estou fora de contexto, meu final de semana acabou, mas eu ainda estou nele... Ai relógio que não anda, mal recostou seu ponteiro no sete, e ainda me resta uma hora inteira de ânsia, ânsia pra tudo findar. Brinco com um anel, me distraio com a falação, é alguma história antiga, um autor que matou uma louca que esta noiva, ah, sei lá, não entendi, cansei me, que assunto chato.
  Na verdade, sou eu! Até quero adiantar os ponteiros do relógio... Enfim. Este papo acabou, vou la eu para outra brisa até dar a hora. Sai professor de literatura entra de física, e o discurso de um velho escritor se mutua, agora são fórmulas, cálculos de outros velho escritor, e em minha mente compreendo somente o tic tac do relógio daquela segunda-feira.
A saída esperada chega a passos lentos, devagar o sorriso vai se abrindo no meu rosto, e por conhecidencia em outros também. Realmente esta segunda representa uma vontade louca de sair e ver o que fora dessa sala de aula deixei, não só eu mas todos aqui onde eu estou, que lá fora vão seguir afazeres tão diferentes, uns vão ao encontro de amigos, outros do esporte, de um estudo, de casa, de um Amor... sz

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Olhar crítico de Domingo

      'Estava lá sentado esperando a minha carona chegar. Era uma tarde fria, mas de sol, este recolhia-se lentamente no colo do vale.
Já me tornava impaciente, enfiado naquela blusa de malha que me embrulhava os braços e o pescoço sem sufocar-me, pelo menos não tanto quanto as horas que não passaram, nem me lembro ao certo qual era a minha pressa, apenas recordo da caixa que guardava eu abaixo dos braços, sei que algo tinha de haver com ela.
      Apesar da minha memória falha das obrigações daquele fim de domingo, trago muito bem a imagem dos cabelos ao vento, daquele ser que se pôs a janela enquanto eu, lá fora esperava sabe se o que. Do prédio nada mais brilhava, nem surtia tal efeito como aquela distante figura posta a janela, que iluminada pelos raios dourados do Sol cintilavam feito pedra preciosa.
     Ela não me pareceu impaciente assim como eu, pelo contrario, se mostrou serena e ávida de uma paciência característica de fim de tarde do interior, onde não há a preocupação de se correr com nada, e sim como ela mesma o fez, sentar-se junto a janela e admirar o céu puramente azul, o verde vivo da grama, o silêncio daquele bairro tranquilo. Eu jamais teria reparado em qualquer desses aspectos se tivesse continuado sozinho, não obstante veio ela tirar-me da impaciência para levar-me ao transi, contemplando a natureza mista e rica daquela paisagem composta por verdes, dourado, um prédio e aquela bela, de cabelos negros ao vento.
    A minha contemplação já durava alguns minutos, a moça raramente se movia, as vezes mexia nos fios de cabelo, ou então apoiava o queixo em uma das mãos e tornava a admirar o pôr-do-sol, sem intimidar-se com a altura em que encontrava a janela de seu aposento, onde julgo eu, ser o quarto dela. Enquanto eu, perdido em especulações de mero escritor , enfiado num momento de calma, que acabaria assim, sem porque, simplesmente com o chegar da minha carona, a qual a minutos eu reclamava a demora, e neste momento já nem sabia mais o motivo da vinda até mim.
    Entrei no carro azul com minha caixa, despedindo me somente com o olhar da minha doce figura que a janela estava, imóvel e meditante.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sábado, insensato e intenso

        'Despertar de sábado, lentamente espreguiço me entre cobertas, já se passava das 11 horas, havia perdido meus compromissos da manhã, no entanto pouco me importei, já que precisava relaxar, havia sido uma semana longa e a sexta-feira fim doura  dava me o gostinho de vitória na boca, a final a batalha de tantos dias deixou me satisfeito depois dos beijos que dei. Garotinha difícil de conquistar, mas consegui, fiz tudo aquilo que sabia para encantar. Meu retorno foi satisfatório, a danada até beija bem, no entanto o tempo dela já venceu, não me agrada a apaixonite de uma adolescente para abalar meu império. Este foi meu pensamento de manhã, porém, mal sabia eu que as reflexões do despertar de sábado se mutariam tanto até o início da tarde.
       Sem muita certeza do que passava em meu peito continuei com afazeres rotineiros. Limpa ali, come algo aqui, deita, senta, manhã de sábado. Após as simples preliminares reservei me a frente do computador, recostando meus olhos numa velha figura desejada e inacessível  meu corpo reagiu quase que de imediato, sem tempo para protestar. Admirei, contemplei, abusei da imagem a minha frente, e no ápice da minha loucura alguém bate a porta.

       Para a minha total surpresa era a garota da noite passada que acreditava ter algo ainda comigo, de certo eu tinha uma boa oportunidade ali com a visita, mas o intuito da donzela era outro. Gentil e educada viera me prestar um favor, que de pouco me importava agora, ainda mais, pois ela me interrompera. Sai num sobressalto, fechei a foto, arrumei a sala, no entanto a roupa suja em meu corpo ficou, atendi a ela, que logo questionou meu espanto, o que fez me indagar se sou péssimo ator, ou se a guria de mim algo realmente conhece. Enfim, chamei à entrar, apesar da minha posição, no momento, já pouco acrescentaria a sua entrada, agi como de costume, poucas palavras, sisudo e concentrado em um afazer forjado. Liberei a ela o computador, já que vinha para me prestar favor, porém me dei conta do engano, a foto não tinha sido fechada, e a moça não sei, mas pareceu desconcertada, com muita destreza, abaixou a página e realizou seu serviço, sem o findar tentou puxar assunto, mas me encontrava longe, perdido em curvas alvas e distantes, sem mais, ela se retirou.

    Foi neste instante que meu peito apertou, havia eu feito algo de errado?! Não consegui dialogo algum com aquela dama, sinto um aperto estranho, como se estivesse adoecendo  não sei ao certo, mas não paro de pensar nela.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sexta-feira

      chegada a tão esperada sexta-feira, é nela que deixarei de lado certas monotonias e obrigações e é a partir de agora que abro novos caminhos para um novo final de semana. No entanto não é pura e simplesmente feita disso a minha sexta, não é só a expectativa, nem tão pouco de rotina comum, faço dela um dia, mais um dia para escrever, e ao mesmo tempo único o bastante para nunca mais ser igual.
      E nesse ritmo dirigi-me entre tarefas e lazeres, numa sexta  que começou as seis e ainda não tinha previsão para acabar. De manhã adiantar o rotineiro, mais tarde um belo rangar, com o cair da tarde um sorvete, e mais pra frente o luar, hora de voltar para casa.
     Dentro do ônibus acompanhei a lua, as estrelas e para quebrar o costume, um diferente olhar, no último banco encostado a janela a me observar, aquela feição me despertou e até lá fui conversar, mesmo no silêncio de suas poucas palavras doces me encantei, misteriosa dama quem és tu?!
     Pouco tempo me deram para conhecer tal beleza rara. Já em meu ponto de descida, só houve tempo para uma pergunta, "Como encontro a ti depois desta noite?" e um simples e mágico olhar me fez crer que ela me encontraria.'




*este texto teve uma breve inspiração no romance de José de Alencar - Cinco Minutos.    b&b~